No Brasil e no mundo, ao longo de quase três décadas, o computador pessoal tem tido um papel revolucionário na descentralização da informação nas empresas, no governo, na sociedade em geral. Sob muitos aspectos, isso significa descentralização do poder.
Como ferramenta básica utilizada em todos os setores, o computador continuará, provavelmente, a disseminar-se de forma ainda mais acelerada do que até aqui. Em número crescente, ele já está presente em todos os lugares: nas fábricas, no escritório, na residência, na escola, no bolso ou na palma da mão das pessoas.
Alguns cientistas prevêem que, num horizonte de dez a 15 anos, os computadores tendem a tornar-se invisíveis ou quase imperceptíveis, embora onipresentes e espalhados aos milhões ao nosso redor. Sob a forma de microprocessadores cada vez menores, eles estarão presentes na roupa de adultos e crianças, na coleira dos cães de estimação, nos semáfaros, nas paredes, nas portas e janela, nos armários da cozinha, nos portes, no acostamento das estradas.
Com o desenvolvimento de processos de comunicação máquina-máquina, estará nascendo, então, a chamada computação sem limites e sem costura, apesar que alguns destes exemplos citados á cima são possíveis de serem utilizados já. Aliás, essa comunicação máquina-máquina deverá superar largamente a comunicação homem-máquina. Uma de suas características será a disseminação crescente de sensores ou etiquetas eletrônicas (electronic tags) - em especial os dispositivos de identificação por rádiofrequência ( ou RFIDS - Radio Frequency Identificancion Devices). Uma pequena amostra dessa tendência é diálogo entre automóveis e pedágios eletrônicos. Ou, no Japão, a identificação de estudantes por meio de etiquetas eletrônicas no momento em que eles cruzam o portão de entrada de sua escola.
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